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Refletindo sobre Sonhos e estados Oníricos a partir dos filmes "Matrix" e "Inception"




"Todo mundo tem um mundo secreto dentro deles. Quero dizer todos. Todas as pessoas em todo o mundo, eu quero dizer todos - não importa o quão maçante e chato eles se sintam no exterior. Dentro, eles todos tem inimagináveis, magníficos maravilhosos e estúpido mundos incríveis...Não apenas um mundo. Centenas deles. Milhares, talvez."


The Sandman - Neil Gaiman




“A significação de um sonho depende de quem venha a ser a pessoa que sonha.”
Artemidoro, intérprete dos sonhos da antiguidade grega


Psicanálise aplicada ao Cinema: 

"A Origem é uma condensação vertiginosa de cem anos de psicanálise, neurobiologia, filosofia e cinema.“ (Revista Veja) 

“Bem avisou Morpheus, comandante da resistência humana contra as máquinas: Matrix está em toda parte. A superprodução dos irmãos Larry e Andy Wachowski, iniciada em 1997, transborda para outros suportes e promete subverter mais uma vez a idéia do cinema.” (Revista Época) 


Psicanálise: o reconhecimento da importância do mundo onírico 



Segundo o psicanalista Sigmund Freud:  “interpretação dos sonhos é a via real que leva ao conhecimento das atividades inconscientes da mente. É campo onde cada trabalhador pode por si mesmo chegar a adquirir convicção própria, como atingir maiores aperfeiçoamentos. Quando me perguntam como pode uma pessoa fazer-se psicanalista, respondo que é pelo estudo dos próprios sonhos.” 


Já o psicanalista Frances Jacques Lacan mostrou que o inconsciente se estrutura como a linguagem. A verdade sempre teve a mesma estrutura de uma ficção, em que aquilo que aparece sob a forma de sonho ou devaneio é, por vezes, a verdade oculta sobre cuja repressão está a realidade social. Considerava que o desejo de um sonho, não é desculpar o sonhador, mas o grande “Outro” do sonhador. O desejo é o desejo do “Outro”, e a realidade é apenas para aqueles que não podem suportar o sonho. 

Inconsciente: Símbolos e Imagens Vivas 

Encontramos nos texto do também psicanalista Carl Gustav Jung "Aquilo a que chamamos símbolo é um termo, um nome ou mesmo uma imagem que nos pode ser familiar na vida diária, embora possua conotações especiais para além do seu significado evidente e convencional. Implica algo de vago, desconhecido ou oculto para nós.



Assim, uma palavra ou uma imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato. Esta palavra ou esta imagem tem um aspecto mais amplo, que nunca é definido de uma única forma ou explicado totalmente, nem podemos ter esperanças de a definir ou explicar. Quando a mente explora um símbolo, é conduzida em direção a idéias que estão fora do alcance da nossa razão.

Por existirem inúmeras coisas fora do alcance da compreensão humana é que utilizamos frequentemente termos simbólicos como representação de conceitos que não podemos definir ou compreender integralmente. Esta é uma das razões por que todas as religiões empregam uma linguagem simbólica e se exprimem através de imagens. Mas este uso consciente que fazemos dos símbolos é apenas um aspecto de um fato psicológico de grande importância: o homem também produz símbolos, inconsciente e espontaneamente, em forma de sonhos.”

Real X Imaginário 

Os neurocientistas, de modo geral, afirmam que o sonho é apenas uma espécie de tráfego de informação sem sentido que tem por função manter o cérebro em ordem.

Matrix (Sonho X Realidade) – Realidade (Imaginário Ilusório, disfarçado de Real).

Nas palavras de Morpheus: “Como você sabe, num sonho, que está dormindo... se ele lhe parece real naquele momento... e como agora, acordado, você pode afirmar não estar sonhando em algum lugar?”
A Matrix é uma projeção imaginária criada por humanos em estado onírico – sempre dormindo – mas um programa de computador mantém a construção e roteiro – criando a ilusão de afeto, perigo, conflito, relacionamento... do Real. 

Psicanálise dos Sonhos

“Em primeiro lugar, nem todos os sonhos são estranhos, incompreensíveis e confusos para a pessoa que sonhou. Examinando os sonhos de criancinhas, desde um ano e meio de idade, verificarão que eles são extremamente simples e de fácil explicação. A criancinha sonha sempre com a realização de desejos que o dia anterior lhe trouxe e que ela não satisfez. Não há necessidade de arte divinatória para encontrar solução tão simples; basta saber o que se passou com a criança na véspera (`dia do sonho’). Estaria certamente resolvido, e de modo satisfatório, o enigma do sonho, se o do adulto não fosse nada mais que o da criancinha: realização de desejos trazidos pelo dia do sonho.

 ( Imagem do filme da Disney: Alice no Pais das Maravilhas)



Os sonhos dos adultos via de regra têm um conteúdo ininteligível, sem nenhuma semelhança com a satisfação de desejos - estes sonhos estão distorcidos, o processo psíquico correspondente teria originariamente uma expressão verbal muito diversa. O conteúdo manifesto do sonho, recordado vagamente de manhã e que, não obstante a espontaneidade aparente, se exprime em palavras com esforço, deve ser diferenciado dos pensamentos latentes do sonho que se têm de admitir como existentes no inconsciente. Esta deformação possui mecanismo idêntico ao que já conhecemos desde quando examinamos a gênese dos sintomas histéricos; e é uma prova da participação da mesma interação de forças mentais tanto na formação dos sonhos como na dos sintomas. O conteúdo manifesto do sonho é o substituto deformado para os pensamentos inconscientes do sonho."

Elaboração Onírica 

“Esta deformação é obra das forças defensivas do ego, isto é, das resistências que na vigília impedem, de modo geral, a passagem para a consciência, dos desejos reprimidos do inconsciente; enfraquecidas durante o sono, estas resistências ainda são suficientemente fortes para só os tolerar disfarçados. Quem sonha, portanto, reconhece tão mal o sentido de seus sonhos, como o histérico as correlações e a significação de seus sintomas.”

Principais processo psíquicos envolvidos na elaboração Onírica: Condensação e Deslocamento. O Infantil. A Fantasia. Repressão. Formação Reativa. Projeção. Identificação. Sublimação. Catarse Afetiva. Ansiedade e Angústia. Simbolismo.

       ( Pintura de Salvador Dali: A persistência da Memória)


Pesadelo – a iminência de ruptura defensiva do EU (ego) 

A ansiedade é uma das reações do ego contra desejos reprimidos violentos, e daí perfeitamente explicável a presença dela no sonho, quando a elaboração deste se pôs excessivamente a serviço da satisfação daqueles desejos reprimidos.


          ( Pintura de Henry Fuseli: O Pesadelo)

A negação da negativa - Denegação 

O modo pelo qual os sonhos tratam a categoria de contrários e contradições é bastante singular. Eles simplesmente a ignoram. O “não” parece não existir, no que se refere aos sonhos. Eles mostram uma preferência particular para combinar os contrários numa unidade ou para representá-los como uma e mesma coisa. Os sonhos tomam, além disso, a liberdade de representar qualquer elemento, por seu contrário de desejo; não há, assim, maneira de decidir, num primeiro relance, se determinado elemento que se apresenta por seu contrário está presente nos pensamentos do sonho como positivo ou negativo.

O  constructo arquitetônico que desrespeita a “lógica” da realidade!

                    (Gravura de Escher: Moebius Strip)

Sonhos e Premonição 

Filósofos ocidentais eram céticos quanto ao tema religião e sonhos, por alegarem que não haveria controle consciente durante os sonhos, mas estudos recentes analisando movimentos dos olhos (REM) durante o sono demonstram resultados cientificamente comprovados com sonhos lúcidos.
Pensadores e matemáticos como René Descartes e Friedrich August Kekulé von Stradonitz também tiveram em sonhos visões reveladoras. Descartes, em viagem à Alemanha, teve uma visão em sonho de um novo sistema matemático e científico. Kekulé propôs a fórmula hexagonal do benzeno após sonhar com uma cobra que mordia sua própria cauda. 

Sonhos e Cultura 

A oniromancia, previsão do futuro pela interpretação dos sonhos, tem grande credibilidade nas religiões judaico-cristãs: consta na torá e na bíblia que Jacó, José e Daniel receberam de Deus a habilidade de interpretar os sonhos. 

Na história de São Patrício, na Irlanda, também figura o sonho. Quando escravizado, Patrício em sonho é avisado de que um barco o espera para que retorne à sua terra natal.

No Islamismo, os sonhos bons são inspirados por Allah e podem trazer mensagens divinatórias, enquanto os pesadelos são considerados armadilhas de Satã.

A partir dos registros escritos, sabemos que o Egito antigo tinha grande interesse nos conteúdos dos sonhos. Por exemplo, o “Livro dos Sonhos”, datado aproximadamente de 1275 a.C. contém 108 sonhos, categorizados em “bons” e “ruins”. No “Papiro de Chester Beatty”, datado de aproximadamente 1250 a.C. encontram-se também as descrições de quase 200 sonhos (omina) e suas interpretações de acordo com os sacerdotes egípcios seguidores do Deus Hórus.

Para os antigos egípcios, os sonhos serviam como uma forma de prever o futuro, assim como um meio pelo qual os deuses poderiam se comunicar com os mortais para avisar dos perigos, responder perguntas e dar ordens. Eram utilizados rituais, jejum, encantamentos e poções para ajudar a contatar seus deuses através dos sonhos. 

Sonho e a Cultura Grega 

Na Grécia Antiga algumas tradições de Cura estavam associadas à realização de certas atividades e rituais dentro dos Oráculos, locais para onde os peregrinos se dirigiam em busca de orientação e auxílio para os problemas de saúde e da vida diária. No Oráculo de Delfos, o contato com o mundo divino era realizado através das pitonisas, mulheres que por seus poderes de clarividência atuavam enquanto as ‘porta-vozes’ das mensagens enviadas pelos deuses. As mensagens recebidas pelas pitonisas em transe eram então interpretadas pelos sacerdotes e o peregrino podia através desse processo, encontrar as respostas e orientações de que necessitava. Já no Oráculo de Esculápio o processo ocorria de maneira diferente. Os peregrinos passavam inicialmente por uma série de tratamentos preparatórios que envolviam dietas especiais, banhos purificadores e a realização de oferendas aos deuses. À noite, deitado no chão com o ouvido voltado para a terra, o peregrino sonhava o ‘sonho de Cura’ ou sonho incubatório, que lhe ofereceria a “chave” para o entendimento de suas aflições, doenças e dificuldades. Os antigos gregos acreditavam que através da prática do sonho incubatório, os aspectos mais conflitantes da vida do indivíduo poderiam ser interpretados e esclarecidos. Todavia, essa interpretação era realizada pelo próprio indivíduo e não mais pelo sacerdote. 

Morfeu (do grego Μορφεύς, "moldador [de sonhos]") é o deus grego dos sonhos. Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiros, são personificações de sonhos, sendo eles Ícelo e Fântaso.  A droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos. 

Sonhos e a Cultura Nativa, indígena 

Nas culturas nativas (América do Norte e do Sul), os xamãs e pajés, são aqueles que possuem o acesso à dimensão do Sagrado, conduzindo outros membros do grupo a estados de consciência alterados, através de práticas ritualísticas especiais. Nessas comunidades os sonhos possuem uma relação com o mundo mágico enquanto uma ponte para a comunicação com os mortos e com entidades míticas ou divinas.
Muito de nosso folclore nativo e regional traz histórias fantasiosas com conteúdo simbólico onírico, tais como o Saci Pererê, a Mula Sem cabeça, o Bumba meu Boi, Curupês...


Refletindo o mundo onírico a partir dos filmes:

A Matrix




Thomas Anderson NEO (ONE) – é o escolhido.  Numa leitura budista, ele seria o Despertado, aquele que consegue agir conscientemente tanto na ilusão, sonho (Matrix) como na Realidade (Mundo físico).
Trinity – Trindade -  quem resgata Neo do mundo ilusório da Matrix e o convence a olhar para a verdade, nas palavras de Morpheus. Ambos se apaixonam. 

Morpheus – Sonho\sono -  aquele que vive fora da Matrix, conhece a verdade, e quer destruir a Matrix – quer “libertar a humanidade”. Tirar a humanidade de seu sono profundo e de sua alienação.

Agentes - uma manifestação da inteligência artifical no mundo da Matrix, com poderes extraordinários para manipular o seu ambiente (como força sobre-humana, desafiar a gravidade, etc). Porém, estes possuem limitação, pois seus comportamentos são "baseados em regras do mundo que vivem".

O Oráculo – uma mulher com poder de previsão no mundo simulado. Ela diz a Neo que ele tem o "dom", mas parecia estar à espera de alguma coisa - "Sua próxima vida, talvez. Quem sabe?" Neo acredita que a Oráculo lhe diz que ele não é o escolhido. Esta porém avisa-o de que um evento virá onde ele terá que escolher entre a sua própria vida ou a de Morpheus, e que um deles vai morrer. 

Uma realidade artificialmente criada – neurociência e tecnologia 

Alguns dos conceitos contidos no filme matrix são:  A alienação, a impossibilidade de capturar a  verdade (toda), o ilusório, o estranho em si, o mundo onírico e suas leis, o poder da mente, a relação mente e corpo, a superação de si (ir além da persona).

Assim como Inception, veremos que a Matrix e seus personagens, são um cenário, um pano de fundo, para contar os sentimentos, idéias, afetos, de seu personagem principal, NEO, ou melhor ONE... que pode ser lido como o escolhido, ou então, o único – o único neste sonho que existe... realmente! 

Todos os demais, são personagens representantes de partes de sua personalidade, como se a matrix fosse, seu inconsciente – é uma das leituras possíveis. 

INCEPTION –  A Origem - Implantar uma idéia a partir de sonhos 



Enquanto Cobb e seus companheiros sonhadores lúcidos mostram certo domínio sobre o plano onírico, eles também são limitados a enfrentar os perigos na mente do sonhador. 

Este filme traz com grande  maestria conceitos oníricos e pode também, ser interpretado a partir de conceitos da psicologia analítica pelos Arquétipos Junguianos.

Entre outros temas a Origem coteja os conceitos: Projeções. Talismãs. Símbolos. Consciência. Inconsciência. Subconsciente. O Inconsciente Coletivo. Memórias. Arquétipos. A Sombra. Psique. Transformação. Individuação. Sincronia. Anima. Animus. Persona. 

Os Personagens – Os arquétipos ( leitura baseada na teoria de Carl Gustav Jung)

Cobb – O Self – O eu mesmo em conflito – é o personagem principal do filme, aquele responsável por “roubar” segredos de pessoas que estão dormindo e louco o suficiente para sustentar a idéia da Inception, colocar uma idéia na mente do sonhador. Mas o filme mostra  constantemente seu conflito interno – Realidade X Ilusão -  é um homem com grandes ideias, mas não muito equilibrado para colocá-las em ação na Realidade, ou mesmo nos Sonhos... pois em ambos seu conflito aflora.
 
Mal - a esposa ‘suicida’ de Cobb  - (Sombra /A Protetora) : é o lado mais obscuro de si mesmo projetado em uma entidade (física ou mental). Este arquétipo pode ser representado como muitas figuras diferentes, desde pessoas a animais. É o estranho em si, aquilo que desprezamos em nós e criticamos no outro.
 
Arthur, O Retaguarda ( Herói / O Guardião):  Arthur é tudo que Cobb deseja que ele poderia ser, mas não pode porque ele tem muitos fantasmas e questões mal resolvidas (conflitos internos). Ele é um dos primeiros a acordar no carro submerso e puxar os demais para a segurança, e não falha na sua missão de conduzir os perigos para  longe de seus amigos.  

Ariadne, A Arquiteta (Anima / A Arquiteta): Ariadne representa o Anima de Cobb, ou seja, o que ele realmente é por dentro e não o que ele apresenta para a sociedade. Ela é a única que tenta puxá-lo longe de seu lado mais sombrio e levá-lo a seguir em frente para que ele possa ser ele mesmo outra vez. E ela, assim como ele, é uma arquiteta do mundo onírico, só que sem os conflitos e desequilíbrio de Cobb.

Robert Fischer Jr., O Alvo (Criança / O Idealista) - Robert Fischer Jr. só quer aceitação de seu pai, e como o arquétipo da criança, ele é o lado do Cobb que deseja ser inocente de novo.

Eames, O  Falsificador (Malandro / O Visionário) - O Arquétipo do Malandro é enganoso e sombrio, e Eames é o mais sombrio de todos eles. Trabalhando como um falsificador, na realidade, e como uma forma de metamorfo no mundo dos sonhos (até capaz de mudar de sexo para deixar o alvo de guarda baixa). Eames é o lado do Cobb que ainda pode rir de si mesmo e esboçar um sorriso, mas também o grande enganador que mal consegue distinguir realidade de um sonho.

Saito, O Turista (Pai / Cérebro-Mestre) - O arquétipo do pai é uma figura muito forte na psique humana, como é que consegue o que quer e tem um grande controle na pessoa que ele habita. E em todos os sentidos é o que Saito é, o poder necessário para livrar Cobb do exílio e remover as acusações contra ele nos EUA. Saito é o lado de Cobb que seria autoritário e exigente. Ele seria como o chefe na hora de tomar as decisões, sua palavra é lei. 

Miles, O Mentor (O Velho-Sábio / O Conselheiro ) - Miles, é o velho-sábio dentro de Cobb. Também traz a instancia do Pai, daquele por trás a origem de tudo. No filme é o Pai de Mal, o mentor de Cobb, e o Professor de Ariadne. Ele é a matriz de tudo, e aparece como referencia apenas.

Yusef, O Alquimista (Persona / O Artesão) - O persona representa, o mundo consciente e o inconsciente dentro de um só ser. Pelo conhecimento químico induz ao sono profundo, como Morpheus  ou Dionísio na mitologia grega. Um personagem poderoso e insano ao mesmo tempo. Um limiar entre sanidade e loucura.





Referências de pesquisa e para aprofundamento 

Filmografia: Matrix ; Inception – A origem ; A Ilha do Medo; Alice no pais das Maravilhas;  Cidade dos Sonhos; A Historia sem fim; Aonde moram os monstros; Monstros S.A.; A viagem de Tihiro; Fantasia (Wald Disney);  A cela; Vanilla Sky; Império dos sonhos; Birdman; Corpo e Alma; Ladrão de Sonhos; O mágico de Oz; O Ilusionista.

Séries: The AO; Stranger Things; Love, Death & Robots

Referência Bibliográfica:
ü  O Estrangeiro – Albert Camus
ü  Alice – no pais das maravilhas – Lewis Carroll
ü  A Busca Onírica Por Kadath – H.P. Lovecraft
ü  Contos Fantásticos – E.T.A. Hoffmann
ü  Histórias Extraordinárias – Edgar Allan Poe
ü  Mitologia Nórdica – Neil Gaiman
ü  A Ilíada / Odisseia – Homero
ü  Gravuras e Desenhos – M.C. Escher
ü  Coleção Grandes Mestres – Salvador Dali
ü  O Homem e seus Símbolos - Carl G. Jung
ü  Ab-reação,  Analise dos Sonhos, Transferência – Carl G.Jung
ü  As formações do Inconsciente – Seminário 5 – J. Lacan
ü  O Mapa da Alma - Murray Stein
ü  A interpretação dos Sonhos - Sigmund Freud
ü  Sobre os sonhos - Sigmund Freud
ü  Cinco lições de Psicanálise – Sigmund Freud
ü  O mito da caverna – Platão




Palestra proferida pelo psicanalista René Schubert desde 2011 e 2012 em diversas instituições e escolas.

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