Flip, a criança que não
quer andar
Flip,
tem um sorriso meigo estampado no rosto, está sorrindo pois algo inerente ao
campo da fantasia o está divertindo. Externamente reage de maneira um tanto
automática ao vai e vem das pessoas à sua volta.
Faz
contato visual, fugidio, mas faz. Não é de fazer muitos amigos, gosta de ficar
em seu canto, ocupando-se com aquilo que lhe cair na mão, de preferência se for
de forma circular ou se fizer algum som.
Não
é de muita prosa também - sua fala é rara, e quando ocorre, é para repetir algo
que acabou de lhe ser falado, como um eco, ou então para transmitir, sob forma
invertida seu desejo ou vontade: "Quer fazer xixi...Quer a bola...Quer
comer biscoito". Ainda não foi ouvida a autodenominação "Eu" ser
expressa por ele.
Enquanto
brinca faz caretas, as mesmas se repetem conforme se repete a mesma
brincadeira. Permite que outro entre na brincadeira, porém de maneira evasiva
acaba por "eliminar" a presença deste outro lhe dando sua
indiferença.
Ao
avaliá-lo pela primeira vez chorou e gritou bastante. Pediu-se que a mãe o
deixasse no chão, fator que o deixou muito frustrado e inconformado. Não queria
deixar o corpo materno. Seus gritos e choro de desespero pareciam de uma pessoa
que estava sendo cortada em sua carne. Não chegava a demonstrar nenhum gesto de
auto- ou heteroagressividade, preenchia a sala com seu timbre agudo, indicador
de seu sofrer. A mãe também não suportava mantê-lo longe por muito tempo - o
sofrimento de ambos estava implicado na separação corpórea. Assim que a mãe o
retorna no colo o choro cessa, como se nunca houvesse existido motivo para o
mesmo.
A
mãe refere que ele tem medo de tudo. Assusta-se com muita facilidade e sempre
busca a proteção materna. Seu grito e choro também aparecem quando tem sua
vontade ou desejos negados, independente se o motivo da negação é claro ou
necessário, a presença desta o faz sofrer. Tem grande dificuldade para se
alimentar, tanto que seu peso é abaixo do esperado e sua aparência é muito
frágil.
Sua
atenção é dispersiva e o humor, claramente instável. Percebe-se a necessidade
de uma intervenção medicamentosa psicotrópica e a necessidade de uma
intervenção analítica em relação à simbiose mãe-filho.
História
Clínica
Flip
foi avaliado pela equipe multiprofissional da Instituição Recanto Nossa Senhora
de Lourdes à metade do ano de 2005. Após avaliação iniciou tratamento em regime
ambulatorial com Fonoaudióloga, Terapeuta Ocupacional e Fisioterapeuta quando
contava com um ano e dez meses. Vinha encaminhado de outra Instituição
hospitalar que, por meio de exames e consultas neurológicas diagnosticava o
caso como de Síndrome de West. A criança
teve um desenvolvimento "normal" até seus 3 meses, quando iniciaram
os espasmos que foram piorando em frequência e intensidade com o passar do
tempo. Aos seus 6 meses foi fechado o diagnóstico de Síndrome de West - obteve
controle das crises espásticas aos seus 8 meses de idade.
A
Neuropediatra do ambulatório avaliou o caso e levantou a hipótese diagnóstica
de um Síndrome de West Criptogenética com seqüela comportamental e cognitiva
grave. Porém o mesmo continuava sendo atendido por uma neurologista em outro
setor, o que impediria qualquer alteração na medicação ministrada. Foi feito
contato com esta medica e ela referiu que daria seqüência ao caso.
No
ambulatório Flip participava dos exercícios fisioterápicos e de Terapia
Ocupacional de maneira bastante independente em uma primeira observação
superficial - na realidade apenas repetia os exercícios de maneira automática e
ao terminar saia da sala e escalava o corpo da mãe. Obviamente estava obtendo
resultados a partir da estimulação destes exercícios, tanto que obteve melhoras
em sua marcha e na execução de muitas das atividades de AVD (Atividades de vida
prática), mas foi com o passar do tempo que a fonoaudióloga começou a notar um
comportamento repetitivo, isolado e afetivamente embotado no paciente. Isto
dificultava seu trabalho, pois necessitava da atenção, vontade, cognição e
principalmente fala de seu paciente.
Quando
Flip entrou na instituição contava com um ano e 10 meses, e apesar do visível
atraso neuropsicomotor, à terapêutica mais necessária naquele momento era o de
estimulação nas áreas de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional -
mas agora, a partir das observações feitas pela equipe que o atendia, de um
agravamento na tendência ao isolamento, negação da fala ou fala ecolálica,
estereotipias gestuais e comportamentais, que uma nova avaliação e possível
intervenção psicológica fazia-se
necessária. Flip apresentava 3 anos e 8 meses quando iniciou o acompanhamento
psicoterapêutico breve.
Sobre
a Síndrome de West
Trata-se
de "uma forma peculiar de convulsão infantil" que é o espasmo
em flexão associado à um recorrente retardo mental, segundo LEFÈVRE (1990).
Esta afecção aparece nos lactentes (entre 1 e 12 meses) podendo ser a primeira
manifestação de uma encefalopatia anterior, pós ou neonatal (AJURIAGUERRA,1992).
MANREZA & Colaboradoras (2003) definem a síndrome de West como sendo uma
encefalopatia grave que acomete lactentes e que parece representar resposta
cerebral inespecífica a insultos ao Sistema Nervoso Central nesta idade - esta
é caracterizada por crises de espasmos, que geralmente ocorrem em salvas, EEG
(Eletroencefalograma) apresentando padrão hipsarrítmico e involução do
desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM).
A
etiologia é classificada em sintomática, criptogênica e possivelmente
sintomática. Nas formas sintomáticas a etiologia mais comum é de origem
pré-natal como malformações, distúrbios de migração neuronal, processos
infecciosos, e mais raramente de origem pós-natal manifestada nos primeiros
meses de vida, como encefalopatia hipóxico-isquêmica, hipoglecemia grave,
parada cardiorespiratória, etc. A forma idiopática é aceita penas por alguns
autores. História familiar de epilepsia e de crises febris esta presente em 7 à
17% das crianças com a presente síndrome. A forma idiopática é caracterizada
pela ausência de involução psíquica significante com manutenção da habilidade
visual, ausência de lesões cerebrais e evolução favorável (MANREZA &
Colaboradoras, 2003)
Ainda
seguindo MANREZA & Colaboradoras (2003), de cujas autoras há um relato dos
mais precisos e pesquisa em diversas fontes especializadas, o prognóstico das
epilepsias que cursam com espasmos não é bom, pois embora as crises remitam em
cerca de 30 % dos pacientes no primeiro ano e 50% no segundo, em 50 à 70 % surgem outros tipos de crises, bem como
outras síndromes epilépticas graves da infância, como de Lennox-Gestaut, em 20
à 50 % dos casos. Outro aspecto é o processo encefalopático que determina
atraso do DNPM, sendo raras as crianças que evoluem apenas com pequenas
sequelas, como atraso na aquisição da linguagem ou distúrbio da escolaridade.
Desta maneira temos um prognóstico nebuloso, a
maioria das crianças afetadas, mesmo obtendo controle das crises espásticas,
seriam portadoras de seqüelas neurológicas e mentais posteriores.COHEN &
TAFT (1971) foram os primeiros pesquisadores a levantar diversas hipóteses a
propósito da relação Síndrome de West com comportamento autístico. Muitos
pesquisadores, entre eles ORRÚ (2002),ROZFONYI-ROESSLER (2002), RABAY &
Col.(1996), SCHWARZMAN & ASSUMPÇÃO (1995), tem apontado o desenvolvimento
de comorbidades como a psicose infantil e autismo a partir de casos nos quais
havia um diagnóstico anterior de Síndrome de West.
Desenvolvimento
psicoterâpico: aplicação de intervenção terapêutica breve
Quando
avaliou-se Flip, desconhecia-se o desenvolvimento anterior de sua história
clínica pois o psicoterapeuta não participava, na época da avaliação e ingresso
deste no ambulatório. Após avaliar o garoto e entrevistar a mãe levantou-se como
hipótese diagnóstica uma psicose orgânica, visto haver um histórico sindrômico
anterior. A dinâmica comportamental, as estereotipias, o uso que fazia da linguagem,
condiziam muito com um quadro de autismo - mas a simbiose com a figura materna
e a presença de outros fatores como presença de contato visual, vinculação
afetiva diferenciada com pessoas diferentes, fez com que a hipótese diagnóstica
firmasse terreno em relação à psicose orgânica do que ao autismo.
Psiquiatricamente o garoto provavelmente seria diagnosticado como apresentando
um Transtorno Invasivo do Desenvolvimento de etiologia orgânica.
A
associação de quadros autísticos e psicóticos na evolução clinica da Síndrome
de West é descrito por diversos pesquisadores - recentemente MUÑOZ, MONTSERRAT,
SALVADÓ & SANTASUSANA (2006) apontaram para recorrentes estudos que tem
constatado o desenvolvimento do espectro autístico decorrente de quadros
epilépticos: "a associação entre epilepsia e autismo pode ser estimada
entre 7-42 por cento". Tendo fundamentado este ponto julga-se
necessário atentar para outro de fundamental importância, há poucos
trabalhos discutindo a terapêutica clinica com a criança e família, que não o
tratamento medicamentoso que foca-se, principalmente, no controle das
convulsões.
Dadas
as características comportamentais desenvolvidas pela criança, o presente
ambulatório não poderia dar sequência aos atendimentos visto que o público
atendido restringe-se à crianças deficientes intelectuais e a equipe não era
especializada para atuar com quadros de psicose e\ou autismo infantil. O caso
teria melhor prognóstico se atendido por uma equipe que melhor atendesse às
suas necessidades.
Em
reunião foram decididos os encaminhamentos a serem realizados, no entanto,
sabendo da morosidade do sistema público de saúde, a presente equipe clinica não
quis deixar o caso descoberto e foi estabelecido que o psicólogo e à
neuropediatra acompanhariam o caso até que os encaminhamentos fossem
efetivados.
Autorizada
pela neurologista da outra instituição a neuropediatra acrescentou um
neuroléptico visando atenuar o quadro de agitação psicomotora e ansiedade.
Comunicou-se
à mãe que o psicoterapeuta acompanharia o caso até que os encaminhamentos
fossem efetivados e ela compreendia que o trabalho clinico em questão teria
caráter breve.
Focalizou-se
o olhar e intervenções psicoterapêuticas a partir da simbiose mãe-filho. Percebia-se
o quanto a insegurança e intolerância de contato com o meio externo estavam
ligados à proteção e dependência materna. Desta maneira dava-se preferência aos
atendimentos individuais com Flip, mas a mãe era constantemente orientada e
chamada para reforçar estratégias e orientações.
Flip
entrava na sala, pegava o piano e tocava sempre a mesma tecla, que reproduzia o
som de alguns animais. Esta repetição lhe dava muito prazer, visível frente à
sua agitação motora e risadas.
Colocou-se
o pianinho em frente ao espelho, o que fez com que ele continuasse a tocar a
mesma tecla porém agora se observava no espelho e por vezes parando para se
encarar.
A
mãe se queixou que não conseguia fazer ele andar, pois ele só aceitava ir no
colo dela, caso contrário chorava. Orientou-se à mãe a colocá-lo sempre no chão
e suportar seu choro e crises, conversando com o mesmo sobre a importância dele
andar com seus próprios pés. Pediu-se também que ele fosse colocado em sua
própria caminha e que não dormisse mais na companhia do pai e da mãe. Por duas
sessões foi necessario reforçar isto com a mãe acompanhando-a para fora do
ambulatório para que Flip não "escalasse-a".
Na terceira sessão Flip veio andando, e a mãe contou muito feliz que agora ele
andava sozinho e estava até dando "corridinhas”
(sic). Contou que percebeu ele mais seguro também, "parece que está com menos medo” (sic).
Quanto
à alimentação a mãe relatou ser muito difícil para Flip comer comida, adorava
salgadinho e tomava duas vezes ao dia sua mamadeira. Recusava-se a tomar
qualquer outro líquido ou utilizar o copo. Apontou-se para a mãe que o elemento
mamadeira atuava, assim como o carregar no colo, para a repetição de um padrão
relutante e infantilizado em Flip. Orientou-se que simplesmente suspendesse a
mamadeira e se ele pedisse algo para beber que desse em copinhos. A mãe
perguntou se deveria mesmo "fazer assim de uma vez só"(sic) e tal
foi sugerido como estratégia neste momento. Passada uma sessão a mãe conta que
agora ele estava comendo comida mesmo, "até cenoura ele tá comendo,
imagina, nunca comia verdura antes" (sic). Chorou com a retirada da
mamadeira mas agora aceitava tomar outros líquidos e, no copo.
Em
sessão percebia-se que, apesar de continuar buscando o pianinho e ter
comportamentos repetitivos, Flip variava mais as brincadeiras, utilizando mais
a fala durante o brincar - tratava-se de uma fala ecolálica, repetindo jingles ou palavras que o psicoterapeuta
lhe havia dito, mas percebia-se uma maior interação ocorrendo por parte dele.
Pôde-se
trabalhar por dois meses com Flip, em uma sessão de meia hora por semana. Foram
assim uns totais de 7 sessões realizadas. Valida-se que houve eficácia
terapêutica a partir de padrões repetitivos da simbiose mãe-filho que foram reduzidos
a ponto de pararem e com isto atuarem sobre crenças limitadoras.
Isto
não seria possível se não tivesse ocorrido uma parceria terapêutica, neste caso
entre o psicoterapeuta e a mãe. Reflete-se que a limitação temporal acelerou em
muito os resultados obtidos – tal limitação fez com que a mãe se esforçasse
mais para obter maiores e efetivos resultados.
Incidindo
sobre a dinâmica mãe-filho acabou-se por abrir um leque de possibilidades
vislumbradas no sentido do potencial de mudança inerente à Flip e necessidade
de trabalhar o contexto familiar para oferecer o lugar de ser subjetivo à Flip,
dando-lhe autonomia e independência para nomear-se "Eu".
LACAN
(2003) aponta para o sintoma ocorrendo, no ser infante, no "grude" da
relação mãe-filho ou então da criança representar, por meio do sintoma, a
verdade do casal. Neste caso específico percebe-se a existência do primeiro
caso, da criança alienar-se de seu desejo frente à vontade materna, carregando
assim, o fantasma materno. Frente ao caso tal qual ele foi exposto, estas foram
apenas algumas das evidências clinicas que puderam ser descritas, pesquisadas
e, a partir de agora, problematizadas.
Referência
Bibliográfica
·
AJURIAGUERR,
J. - Manual de Psiquiatria Infantil . Ed Atheneu,Rio de Janeiro,
1992
·
ASSUMPÇÃO,
Jr. F.B. - Transtornos invasivos do desenvolvimento infantil. Lemos
Editorial, São Paulo, 1997
·
COHEN, H.J. e TAFT,L.T.
- Hypsarythimia and infantile autism: a clinical report. J.Autism
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·
LACAN,J.
- Nota sobre a criança (1986) in: Outros Escritos, Jorge Zahar Editores,
Rio de Janeiro, 2003
·
LEFÈVRE,A.B.
- Neurologia Infantil. Ed Atheneu, Rio de Janeiro, 1990
·
MANREZA,
M.L.G. & Colaboradoras - Epilepsia na infância e adolescencia -
Lemos Editorial, São Paulo, 2003
·
MESSIAS,
M. G. - Reflexões sobre o Autismo no âmbito da Psicopatologia Infantil. Dissertação
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MUÑOZ,Y;
MONTSERRAT,P.B.; SALVADÓ, S.,B. & SANTASUSANA, A.V. - Autismo y
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·
ORRÚ,
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·
RABAY,
G.C.; MEDEIROS FILHO, J.G.; WANDERLEY, R.C.; NUNESMAIA, H.G.S.- Aspectos
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http://bases.bireme.br/
·
ROZFONYI-ROESSLER,
I.C. - Anomalias cromossômicas: esclerose tuberosa (2002) in:
http://www.ufv.br/dbg/trab2002/DHC/DHC006.htm
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SCHWARZMAN,
J. S.; ASSUMPÇÃO, Jr. F.B. - Autismo Infantil. Memnon Eds.; São Paulo,
1995
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GIKOVATE,
C. & MOUSINHO, R. - Espectro autístico e suas implicações educacionais (2000)
in : http://www.carlagikovate.com.br/index_arquivos/Page352.htm
Apresentado como Conferência por René Schubert para o IV Congresso Brasileiro Psicologia: Ciência e Profissão – São Paulo, Universidade nove de Julho, unidade Barra Funda, sala 520, dia 23.11.2014 sob o título - Estudo de caso clinico síndrome de West: Relação Mãe e Filho.
SCHUBERT,R. - Flip, a criança que não queria andar - estudo
de caso: Síndrome de West - XIII Congreso Internacional y XVIII Congreso
Nacional de Psicología Clínica: Book of Abstracts. ISBN: 978-84-09-19789-7.
Asociación Española de Psicología Conductual (AEPC). 11-14 de Noviembre de
2020, Pagina 98.
2 comentários:
Olá, tudo bem? Sou vestibulando de medicina. Sou uma pessoa que gosta muito de se dispor a ajudar as outras, podendo contribuir de qualquer forma para o bem-estar psíquico do próximo. Eis o que me faz decidir fazer a psiquiatria. Encontrei como uma grande inspiração o Augusto Cury, médico psiquiatra e psicoterapeuta. Pergunto-me como ele fez para aprofundar os estudos dele na parte comportamental, terapêutica do indivíduo, sendo psiquiatria uma área médica, focada mais em aspectos biológicos? Tenho pesquisado para saber mais sobre a biografia dele, mas lá não evidencia a respeito disso. Como ele fez a psicoterapia? É uma especialização de psiquiatria? Poderia me informar mais sobre essa área dentro da medicina? Interessei-me muito por ela. Estava decidindo antes entre psiquiatria e psicologia. Optei pela primeira, em função da minha curiosidade em estudar outras partes do corpo, fornecendo-me um conhecimento mais amplo, para depois focar na mente humana. Porém, não pretendo estudar somente a parte biológica, medicinal. Também gostaria de poder me aprofundar no comportamento humano, nas emoções, assim como o Augusto chegou a fazer, escrevendo vários livros relacionados a esse assunto. A maioria das pessoas ao mencionar a psiquiatria, fala sobre transtornos, esquizofrenia, coisas similares... Queria saber mais sobre psicoterapia. Poderia me esclarecer essa dúvida? Obrigado.
Ola Rodolfo, sim, como médico você pode seguir uma formação e/ou especialização em psicoterapia.Há alguns locais renomados que formam profissionais da saúde nas diversas escolas e linhas da psicoterapia. Você pode buscar formações em Psicoterapia breve, Psicoterapia Familiar, Psicoterapia comportamental-cognitiva, ou psicanálise, por exemplo! É bem provavel que em seus estudos em psiquiatria seus professores saberão lhe orientar para um curso adequado para os seus fins!
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