Conectados com a rede,
desconectados do corpo:
Sexualidade em tempos de
virtualidade
“Vivemos em uma sociedade
extremamente sexualizada - em alguns aspectos, até obscena.
A coisa sexual exposta, em anúncios,
programas, propagandas, jogos, apps, vídeos, mídias, produtos...
Se mostra, exageradamente o
corpo, o privado, o íntimo...demais.
Mas, não se fala sobre...
Não se toca sobre...
Não se reflete sobre...
Não se problematiza sobre...
É banalizada, anestesiada,
alienada, sobreposta, descontextualizada...
A importância de se abordar,
informar, diferenciar, (re)conhecer, conscientizar, refletir, aprofundar acerca
do sexo, do sexual, do erótico, do sensual, do pornográfico, do patológico, do
coletivo, do natural, do diverso, do privado.
Nosso corpo não é produto e/ou
mercadoria.
Nosso corpo não é, apenas,
sexo.
Nosso corpo é descoberta.
Nosso corpo é relação.
Nosso corpo é encontro.
Nosso corpo é morada.”
René Schubert
(Fevereiro 2021)
Esta poesia faz parte de um texto maior publicado no livro:
Filhos da Sociedade: uma visão da psicologia
clínica. Coordenação Rita Amaral. Editora Conquista, Rio de Janeiro, junho 2022
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